O espaço urbano do Setor Sul, com seu traçado reservado e minucioso revela a partir
do fenômeno livre da expressão urbana um museu a céu aberto, onde ruas e áreas
verdes fazem papel de galerias de expressões artísticas. O vazio provocado pelo
esquecimento do poder público se enche com a nova tendência. O grafite encontra
abrigo nas áreas verdes e estas precisam de ser abrigadas. Este artigo analisa o novo
panorama das configurações urbanas e sociais, o sentido de ressignificar o espaço
público. De que forma o espaço negativo revela à sociedade novos significados.
Entender o processo da construção da identidade do imaginário do artista como
produção estética do local e a maneira que foi feito.
Palavras chave: graffiti, espaço urbano, apropriação, cidade-jardim
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